sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sem ponto final

Não sei se ao longo deste percurso de "despejo" de pensamentos, de facto, aliei o conteúdo à imaginação de forma, no mínimo, razoável. Talvez não tenha escrito apenas o que me "passa pela cabeça" como disse no 1º pensamento. Talvez tenha "passado das marcas", mas não me arrependo porque acredito que o objetivo de todo este processo era esse. Atrever-me a contar o que me aflije, decisões que estou prestes a tomar, o meu modo de ver o que me rodeia, por vezes um pouco sarcástico, outras vezes demasiado sério, mas espero continuar a fazê-lo e por isso não coloco um ponto de final neste pensamento, porque decerto não será o último

O Pensador.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

"Cansaço"

É de noite. Estou cansado mas a consciência não me deixa descansar. Diz-me para continuar a estudar e não parar. Parece que já sei tudo e que não sei nada. A matéria impede-me de ver a noite estrelada. É anatomia. Ossos e músculos era no que deveria pensar. Em vez disso penso na vida. Os olhos quase fechados, abrem-se para mais uma página. Os bocejos não param e a cada segundo cai uma lágrima. De sono, mas podia ser de outra coisa. Até às 4 da manhã fico acordado. Antes isso do que parado. Quero passar e não ouvir qualquer discurso sobre ir a recurso. Estou farto. Mas tenho de fazê-lo senão levo no pêlo.

O Pensador.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Experiências

Acredito que na vida é necessário ter certas experiências. Claro que a boa educação e civismo terão que estar sempre presentes mas não é disso que me refiro. Nem sempre pensei assim, mas à medida que a maturidade se apoderou de mim, apoio totalmente este modo de estar. Não falo de experiências levadas ao limite. Apenas de experiências diárias que julgo necessárias ter. Dou-me ao luxo de exemplificar: "saír à noite" com os restantes caloiros, chegar tarde a casa porque tiveste a noite da tua vida mas não te arrependes porque sabes que te divertis-te, entre outras "atividades". Não deixo de ser quem sou por fazê-las. Não quer dizer que viva este dia como o último. Apenas tento vive-lo da forma mais preenchida possível.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"Maturidade a mais para um miúdo"

Sempre tive o hábito de fazer perspectivas para o futuro antecipadamente. Em demasia devo dizer. Como? Desde pequeno encaro que qualquer acontecimento presente, por mais insignificante que possa parecer, terá inevitavelmente um impacto dramático no futuro. Qualquer resultado escolar obtido, por exemplo, era tido como determinante na minha carreira profissional. Por um lado apenas demonstra a consciência que possuía das minhas obrigações, por outro, perdia um pouco o gozo da infância. Nem sempre o desfecho é positivo mas isso é algo com que temos de lidar. É "a vida". Lembram-se?

O Pensador.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

"Dia de festa"

13/01/2013 Mais um dia em que o orgulho português é destaque. O dia em que não foi só o "Cristiano" que conquistou mais um prémio para juntar à sua colecção inacabável de troféus. É um dia em que Portugal está nas bocas do mundo e este simples título transforma-se em algo mais. Momentos como estes parece que atenuam a situação económica, financeira e social que o país atravessa. Falo por mim. Parece que nos abstraímos das palavras referentes a estes temas que invadem o telejornal. Hoje o dia foi de festa, porque daqui nasceu não só uma figura futebolística inigualável mas como alguém que apenas com os seus dribles encanta uma nação fragilizada. Obrigado Ronaldo.
O Pensador.

domingo, 12 de janeiro de 2014

"C"

Entrei nesta casa cor de rosa com apenas um pé. Não sabia se seria o melhor para mim, mas não tenho outro sítio para onde ir. Era o único lugar que podia dar continuidade à minha carreira como estudante. Fui, de certa forma forçado a cá ficar. No entanto, e sem rodeios, esta casa é privada e pelos meus pais, sinto-me culpado por não ter ido para outra, e com mais mérito posso dizer. De maneira alguma digo que não aprecio cá estar, mas creio que esta mudança que quero tomar poderá trazer benefícios. Dizem que esta tem prestígio mas na outra é possível respirar e não pensar constantemente no assunto que está na boca de todos e que começa pela letra "C". Esta mudança, embora custe, é necessária.

O Pensador

sábado, 11 de janeiro de 2014

"O dinheiro traz felicidade?"

"O que farias se ganhasses o euromilhões?". Esta deve ter sido a pergunta que mais vezes ouvi. Normalmente tenho sempre a mesma resposta: tanta coisa! De facto, os valores associados a este concurso deixam qualquer um sem palavras. E é aqui que entra a questão: O dinheiro traz felicidade? Uns dizem: "apenas traz consigo ganância. Os amigos são mais importantes que uns milhões de euros." Discordo totalmente. O dinheiro anda de mãos dadas com a felicidade e isso é inegável. Qualquer indivíduo com a oportunidade de ganhar este prémio nunca o recusaria. E utilizo o seguinte exemplo para o demonstrar: se desejamos comprar algo que nos faz felizes, nem que momentaneamente, não são as boas ações que o vão arrancar da loja.
Fizeram-me esta pergunta o ano passado numa aula de Português. Levantei o braço, mas uma colega respondeu primeiro: -Não professor, a família sim, traz felicidade-disse ela. Não sei porquê mas pressinto que a resposta foi quase ensaiada, e pensava ela que ia ao encontro da opinião do professor. Mas sei que a sua resposta não foi ao encontro do seu pensamento. Sejam fiéis à sua pureza e não se iludam.

O Pensador.